Depressão pós-parto


Descrição da doença:
Conhecida também como depressão puerperal, é uma instabilidade emocional que surge nas primeiras semanas seguidas ao parto e atinge cerca de 10% das mulheres que deram à luz. Para ser caracterizado um quadro de depressão, os sintomas devem persistir por mais de 15 dias.

Causa:
Fatores biológicos, psicológicos e sociais podem desencadear o distúrbio, entre eles:

- histórico de problemas emocionais ou depressão antes ou durante a gestação;
- problemas no parto ou com o bebê;
- isolamento social e/ou familiar;
- falta de apoio da família e amigos;
- sentimentos de perda de liberdade;
- carreira profissional em risco;
- situação traumática ou estresse recente;
- ausência do marido ou nenhuma colaboração do companheiro;
- dificuldades no casamento;
- problemas financeiros;
- perfeccionismo e vontade de resolver tudo sozinha sem pedir ajuda.

Principais sinais e sintomas:
A depressão pós-parto provoca tristeza profunda, insônia, perda de apetite, excesso ou ausência de cuidados com o bebê, dificuldade em tomar decisões, choro freqüente, perda de memória, sentimento de culpa ou sensação de impotência. Há situações em que a mãe precisa dividir as tarefas de cuidar do bebê com outras pessoas até a sua recuperação.

Tratamento:
O tratamento é feito com terapia psicológica e, dependendo a gravidade, é necessário o uso de medicamentos, somente com indicação médica devido aos cuidados em relação à lactação.

Prevenção:
Os apoios da família e do marido nas primeiras semanas após o parto são essenciais para que a mulher se sinta amparada e mais segura. A compreensão e a ajuda das pessoas próximas pode prevenir a depressão pós-parto ou amenizar os seus sintomas, fazendo com que a nova mamãe supere mais rápido o problema.

Fonte: Livro “A saúde de nossos filhos”, do Hospital Israelita Albert Einstein.

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