Febre Amarela


Descrição da doença:
Doença infecciosa aguda, de gravidade variável, causada por um vírus presente na América do Sul e na África. Há dois tipos: a urbana e a silvestre. No Brasil, a forma urbana está erradicada desde 1942. No entanto, a febre amarela silvestre não pode ser controlada, já que o seu principal hospedeiro é o macaco que vive livre nas florestas tropicais.

Causa:
Vírus amarílico, arbovírus do gênero Flavivírus e família Flaviviridae.

Transmissão:
A febre amarela urbana é transmitida através da picada do mosquito Aedes aegypti infectado pelo vírus amarílico e a forma silvestre, pela picada de mosquitos silvestres do gênero Haemagogus. Para que o mosquito seja portador do vírus, ele deve necessariamente ter picado uma pessoa ou animal infectado com a febre amarela.

Principais sinais e sintomas:
O vírus e a evolução clínica da doença são idênticos nas formas urbana e silvestre. Os sintomas da febre amarela costumam aparecer entre o terceiro dia e o sexto dia após a picada do mosquito. As manifestações são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias na gengiva, nariz, estômago, intestino e urina.

Complicações:
Cerca de 15% dos doentes infectados apresentam sintomas graves, que podem levar à morte. A febre amarela pode causar um funcionamento inadequado de órgãos vitais como fígado e rins. Conseqüentemente, isso provoca uma diminuição do volume urinário ou até mesmo a ausência de urina na bexiga e o coma. Os pacientes que sobrevivem conseguem se recuperar totalmente.

Tratamento:
Não há tratamento específico. O indivíduo deve ser internado para manter os sintomas sob controle, permanecer em repouso, fazer a reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado.

Prevenção:
O principal modo de prevenção e de controle da doença é a vacinação. Para as pessoas que moram nas áreas endêmicas ou perto dessas regiões, é administrada a vacina a partir dos seis meses de idade, com reforço a cada dez anos. Todos aqueles que irão se deslocar para áreas de floresta tropical e proximidades, também devem tomar a vacina. A imunização confere quase 100% de proteção.

Fonte: Fiocruz e Ministério da Saúde.

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