HPV (Papilomavírus Humano)


Descrição da doença:
É um grupo de vírus com mais de 120 tipos diferentes, sexualmente transmissível, que pode afetar homens e mulheres. Pode provocar verrugas na pele e nas regiões oral, anal, genital e da uretra. O HPV é considerado o vírus sexualmente transmissível mais comum do mundo. Geralmente se instala no início de vida sexual, pode permanecer em estado de latência durante anos e se manifestar em qualquer momento sem motivo aparente.

Transmissão:
O HPV é transmitido por qualquer tipo de contato com a área genital, mesmo oral ou por manuseio. Existe também, a possibilidade de transmissão vertical (de mãe para filho).

Principais sinais e sintomas:
O HPV se manifesta, na maioria das vezes, por verrugas esbranquiçadas ou pequenos sinais que aparecem na região genital. As alterações no genital podem ser discretas ou mais graves. Nesse último, as células infectadas pelo vírus podem perder o controle natural sobre o processo de multiplicação, invadir tecidos vizinhos e formar um tumor maligno como o câncer de colo de útero e do pênis.

Muitas pessoas podem transmitir o vírus sem sequer saber que são portadoras. Isso acontece porque muitas vezes os portadores do HPV não apresentam nenhum sinal ou sintoma.

Tratamento:
O vírus pode ser neutralizado e eliminado pelo sistema imunológico espontaneamente. Quando diagnosticada a infecção pelo vírus, o tratamento pode ser clinico, com medicamentos ou cirúrgico, com cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional em casos de câncer instalado. Após a realização do tratamento o paciente deve continuar o acompanhamento médico para detectar lesões residuais ou recorrentes.

Prevenção:
O uso de preservativo durante as relações sexuais é a medida indispensável para reduzir o risco de infecção por HPV, além de prevenir contra todas as outras doenças sexualmente transmissíveis.

O HPV pode ser diagnosticado com a realização de exames ginecológicos especializados, como o de Papanicolaou (teste de rotina para controle ginecológico), a colposcopia e outros mais sofisticados como hibridização in situ, PCR (reação da cadeia de polimerase) e captura híbrida.

Outra medida de prevenção contra o HPV é a vacina capaz de imunizar contra os dois tipos mais comuns do vírus. Ela já está sendo comercializada nos Estados Unidos. No Brasil, a vacina tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, mas ainda não é comercializada.

A multiplicidade de parceiro aumenta o risco de doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o HPV. O parto normal não é indicado para gestantes portadoras do HPV com lesões genitais.


Fonte: Fiocruz, Manual Merck, Drauzio Varella (sites consultados no dia 25 de janeiro de 2007).

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