Hanseníase


Descrição da doença:
Doença infecto-contagiosa, curável. É chamada também de Mal de Hansen e lepra.

Causa:
Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen.

Transmissão:
O contágio ocorre somente entre seres humanos, através de secreções nasais, fala, tosse ou espirro. Os pacientes que estão em tratamento ou que já receberam alta não transmitem a bactéria. O bacilo é capaz de infectar grande número de pessoas, mas apenas cerca de 5% adoecem, seja pela baixa patogenicidade do microoganismo, seja por fatores genéticos. O período de incubação da doença, intervalo entre a contaminação e o aparecimento dos primeiros sinais e sintomas, varia de três a cinco anos.

Principais sinais e sintomas:
- Sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades.
- Manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato.
- Áreas da pele aparentemente normais passam a apresentar alteração da sensibilidade e passam a suar mais.
- Caroços e placas (lesões) em qualquer parte do corpo.
- Diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).

Tratamento:
O paciente é tratado com uma associação de duas ou três drogas de uso oral. Quanto mais cedo se descobrir à doença, mais rápido e fácil é a cura.

Complicações:
De modo semelhante à tuberculose, o tratamento é longo e os abandonos antes que ele esteja completo são freqüentes. Quando o tratamento é seguido corretamente pelo paciente, a hanseníase não deixa seqüelas ou complicações. O que pode ocorrer, até mesmo depoisdo término do tratamento, é a reação hansênica, caracterizada por sinais e sintomas agudos como febre alta, dor no trajeto dos nervos (principalmente nos braços, pernas e olhos), aparecimento de lesões na pele tipo placas ou caroços eritematosos e edemaciados e piora nas lesões pré-existentes. Nestes casos, o indivíduo deve ser levado a um médico e fazer o tratamento anti-reacional.

Prevenção:
Não existe vacina específica para a doença. As medidas preventivas baseiam-se no exame dermato-neurológico e na aplicação na vacina BCG em todas as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.

Fonte: Fiocruz e Centro Nacional de Epidemiologia- Ministério da Saúde.

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