Descrição da doença:
Por sua característica de transmissão, é freqüente em regiões menos desenvolvidas, com poucas condições de higiene e sem saneamento básico.
Causa:
A inflamação no fígado é causada pelo vírus da hepatite A (HAV).
Transmissão:
Via fecal-oral. As fezes de pacientes com a doença contaminam a água de consumo e os alimentos. Isso ocorre em lugares sem as mínimas condições de higiene.
Principais sinais e sintomas:
Os sintomas são variáveis e podem se assemelhar a uma síndrome gripal. Numa primeira fase, pode ocorrer mal estar, dor de cabeça, febre baixa, fadiga, falta de apetite, náuseas e vômito. Depois, o paciente apresenta uma coloração amarelada da mucosa e da pele, a icterícia. A urina fica escura e as fezes perdem a cor marrom. O mais comum é que os sinais e sintomas desapareçam em três semanas. O paciente fica totalmente curado em aproximadamente dois meses. Porém, pode ocorrer a forma fulminante da doença, muito rara. Neste caso, provoca a necrose do fígado e mata em 80% dos casos.
Tratamento:
Não existe um tratamento específico, são usados alguns medicamentos somente para amenizar os sintomas. No caso da forma fulminante, o transplante de fígado pode ser a única solução.
Prevenção:
Saneamento básico. Principalmente o controle da qualidade da água para o consumo humano e sistema de coleta de dejetos humanos adequado. A vacina contra a hepatite A é indicada para as crianças a partir de um ano de idade e para pessoas que irão visitar áreas com alta incidência da doença.
Fonte: Centro Nacional de Epidemiologia do Ministério da Saúde