Malária


Descrição da doença:
Também conhecida como paludismo e febre intermitente entre outros nomes populares. A malária é uma doença infecciosa parasitária própria de regiões tropicais. No Brasil, principalmente na região amazônica a malária registra por volta de 500 mil casos ao ano, no entanto, a letalidade da moléstia é considerada baixa e não chega a 0,1% do número total de enfermos.

Causa:
A doença é causada por protozoários do gênero Plasmodium. Há várias espécies desse protozoário e cada uma provoca diferentes aspectos clínicos da enfermidade. No Brasil, as espécies mais comuns são: P. falciparum, P. vivax e o P. malariae. Esses protozoários, quando infectam uma pessoa, atacam células do fígado e glóbulos vermelhos (hemácias), que são destruídos ao serem utilizados para reprodução do microorganismo.

Transmissão:
O homem é infectado pelo protozoário causador da malária, através da picada de um mosquito contaminado, geralmente do gênero Anopheles. Esses mosquitos tornam-se vetores da doença (agentes transmissores) após ingerirem o sangue de uma pessoa infectada. Além da transmissão pelo mosquito, qualquer meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia é propício para a transmissão da malária, por isso, transfusões sanguíneas, compartilhamento de seringas e, mais raramente, a transmissão de mãe para filho durante a gestação também podem transmitir a malária.

Principais sinais e sintomas:
As reações provocadas pela doença variam de acordo com o tipo de protozoário responsável pela infecção. Os sinais e sintomas gerais da malária são: febre alta acompanhada de calafrios e suores, dores de cabeça e musculares, taquicardia, náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais.

O protozoário P. falciparum é responsável pela forma mais agressiva da doença. Além de sintomas mais acentuados essa forma da doença pode evoluir para a malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da enfermidade. As espécies P. vivax e P. malariae provocam reações mais brandas, porém, esse último pode causar recaídas a longo prazo, os sintomas da malária ressurgem depois de 30 ou 40 anos.

Complicações:
Malária cerebral, edema, convulsões, delírio, coma, anemia hemolítica, insuficiência real aguda, hepatopatia aguda, hipoglicemia, disritmias cardíacas e alterações gastrointestinais.

Tratamento:
São administrados medicamentos específicos para a doença e, além disso, podem ser necessárias medidas terapêuticas para controlar as alterações no funcionamento do organismo provocadas pelo protozoário.


Fonte: Fiocruz e Centro Nacional de Epidemiologia- Ministério da Saúde.

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