Descrição da doença:
Doença infecciosa, exantemática aguda. Pode ser adquirida por pessoas de qualquer idade. Ela é perigosa quando atinge gestantes.
Causa:
Vírus RNA, do gênero Rubivírus.
Sinais e sintomas:
Erupções na pele caracterizadas como exantemas. Aparecem primeiro no rosto e no pescoço e se disseminam para o tronco e extremidades. O paciente pode apresentar febre baixa e gânglios (ínguas) aumentados na região occiptal (atrás da cabeça). Esses sinais duram de quatro a cinco dias. Adolescentes e adultos podem manifestar dores nas articulações dos pés e das mãos, conjuntivite, coriza e tosse.
Transmissão:
O período de contágio ocorre até o desaparecimento das manchas vermelhas na pele. A transmissão se dá pelo contato direto com a pessoa infectada, através das secreções nasofaríngeas, espirro, tosse ou mesmo pela fala.
Complicações:
Quando atinge gestantes no primeiro trimestre de gravidez, a rubéola é particularmente grave. O feto pode ser atingido pelo vírus e evoluir com a forma congênita da doença, apresentando seqüelas irreversíveis tais como glaucoma, catarata, malformação cardíaca, retardo no crescimento, microencefalia, surdez, dentre outras.
Tratamento:
Não há tratamento específico para a doença. Apenas os sintomas são tratados.
Prevenção:
Vacinação das crianças e das mulheres em período fértil, desde que não estejam grávidas.
Fonte: Fiocruz, Centro Nacional de Epidemiologia, do Ministério da Saúde; e livro “A saúde de nossos filhos”, do Hospital Israelita Albert Einstein.